segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Updating: famosos que vi

Olá, gente.




Como já disse, além da Classe C ser completamente deslumbrada com essa coisa de "ver famosos", na minha terra isso não existe, você não vê gente famosa andando pela rua como se fosse gente normal.


Então cada vez que vejo gente famosa aqui no Rio é um evento. Um evento mental, claro, porque, como eu já disse, eu absorvi essa ideia da Classe A de "não mexer com gente famosa que você vê".




Então vamos updatear quem eu andei vendo de famosidades por aqui.




- Juliana Alves, aquela ex-BBB que virou atriz e saiu na playboy de outubro. Eu acho que era ela. Não tenho certeza. Tava comendo no Burger King de um shopping daqui. Vou te falar que adoro BK, eu até entraria lá pra comer um Stacker perto dela, mas, no momento, eu tava mais empenhada em comer "fondue" do Cacau Show.




- Oswaldo Montenegro - who? - pois é, o marido da Glória Pires e cantor. Ele tem uma fisionomia única, lógico que era ele, num barzinho de esquina do Leblon. *update: ele não é marido da Glória Pires, falha nossa. É ex-Marido da Paloma Duarte. O marido da Glória Pires é o Orlando Morais. Bah, é tudo igual, vai.



- Rihanna do Leblon, ops!! Aparecida Petrowky, a Sandrinha de Viver a Vida. Ela tava andando com seu cachorrinho na orla de Ipanema. Me pareceu simpática, deu vontade de puxar papo com ela. Mas sou tímida. Mas ela me pareceu ainda mais simpática por causa daquela notícia que saiu dela, que ela pega busão pra ir gravar no Projac. Acho que me identifiquei, só pode. Deu vontade mesmo de mexer com ela, acho que ela ia conversar de boa, hahahaha. Mas tudo bem, confesso que na hora eu esqueci do nome dela, e se eu mexesse com ela ia ser um vexame, porque eu ia chamar ela de Rihanna do Leblon. E, claro, ia falar que a novela tá péssima, mas não é culpa dela.




- Menino ruivo misterioso - é porque eu vi no shopping um menino ruivo que eu tenho certeza que já vi na televisão, mas não consigo lembrar em qual novela ou propaganda. No momento, ele tá adolescente, mas quando o vi na tv, ele era criança. Alguma pista?

Sobrenomes

Como eu sempre convivi com pobreza, o povo todo tinha era sobrenome de pobre mesmo. Um ou outro tinha algum sobrenome mais chique, algum parente distante que veio dazAlemanha, ou dazItália, mas era tudo tão Classe D como eu. Lembrando que me tornei Classe C há dois meses.
Então éramos todos lá com nossos queridos sobrenomes do povão brasileiro, os quais não vou citar porque as pessoas podem ficar ofendidas ao verem seus ilustres sobrenomes jogados aqui como se fossem nomes de pobre. Porque tem gente famosa com nome de pobre. Subiu na vida, ué. Fora os casos de dois sobrenomes de pobre se juntarem e formarem uma combinação que exala riqueza. Não vou citar nomes, mas é fácil pensar em exemplos.
Mas, ah, se um dia eu ficasse famosa, iria correndo MUDAR de sobrenome, nada de TONI POBREZA, mas sim TONI SOBRENOMERUSSO, ou TONI SOBRENOMEALEMÃO. Italiano nem tem TANTA graça, porque todo mundo é descendente de italiano, até que se prove o contrário. Até eu sou, haha. Bem distante. Mas sou. And, whatsoever, continuo classe C.
Pois eu digo que o ideal é você ter um sobrenome ultra chique internacional e um mais pobrinho nacional. POR QUE? Porque quando você tem que dar nome e sobrenome pelo telefone, é mais fácil falar um nome comum do Brasil do que ficar tendo de soletrar o sobrenome chique pro atendente bocó que não compreende russo ou holandês.
Mas tá, voltando ao propósito, cá estou eu na Barra com meus belíssimos sobrenomes de pobre e nome de pobre também, e, pior, composto, pra fazer a alegria da galera.
Tô lá na aula, aí vejo os sobrenomes das colegas de trabalho: holandês, alemão, inglês, dupla nacionalidade, e eu, bem, tenho dupla nacionalidade ESTATAL, meu estado-natal e o Rio, já vale de alguma coisa, não?
Não.
Porque várias pessoas têm dupla nacionalidade for reals. Ai-meus-sais. Classe A, né gente, classe A. Também, pra eles, a dupla nacionalidade vai valer efetivamente pra alguma coisa, já que eles podem ir visitar o outro país nas férias e talz. Pra mim, ia ser só o status mesmo. Imagina que chique, Toni é brasileira E japonesa. Astonishing!
Classe C é assim mesmo. Acha que todo mundo que vai pro exterior é rykoh e phyno. Imagina quem vai pra morar, ou quem tem nacionalidade estrangeira e pode ficar o tempo que quiser, só frequentando as lojas chiques e admirando os pontos turísticos, tudo de boa na lagoa. Nem sempre é chique, mas a gente acha que é, porque a gente não tem grana nem pra pagar as passagens.